26 de dezembro de 2009

Conversas e conversetas


Pensava eu que não ia deixar passar o Natal sem escrever qualquer coisa na minha praia!
É verdade! Parece impossível, mas é verdade! O Natal já passou!
Terminou... agora só para o ano!

Passamos dias, para não dizer meses à espera, a preparar, a pensar como vai ser e de repente...puffff. Passou...
A familia esteve reunida, os amigos foram visitados, as prendas foram desembrulhadas, os petiscos preparados, as casas enfeitadas!

Esta época é muito propícia a conversas e conversetas!!!

O passado está sempre presente, ou com uma história que se conta, ou numa fotografia que aparece. O futuro vem com os planos para a passagem do ano.
Os temas são variados fala-se da família, do país, de política, da vida... discute-se, chora-se, ri-se...enfim é um periodo que passa depressa mas, que é vivido intensamente!

7 de dezembro de 2009

Mais um!










Fazer anos é como as favas, normalmente só há duas opções radicais: ou se ama ou se odeia! Eu amo favas e adoro fazer anos.

Se me perguntarem porquê? A primeira resposta é: Gosto porque gosto! É uma sensação boa! É um sentimento de objectivo alcançado! Nesse dia comemoro o ano que vivi e o ano que vou iniciar, festejo a vida, a família, os amigos.

Como comemoro? Bem, aí tenho que ter em atenção:
• A Festa que pode ser grande ou pequena, pode ser um almoço, um jantar ou uma ceia, pode ter fogo de artifício ou não, pode ser surpresa ou combinada;
• Os Parabéns podem ser pessoalmente, por telefone, por carta, por e-mail, ou até através do Facebook;
• O Bolo de aniversário deve ser sempre mais que um para poder comemorar em várias “frentes”! É o bolo para a véspera, é o bolo para de manhã, é o bolo para à tarde, é o bolo para a noite. Todos têm que ter uma coisa em comum: velas tantas como os anos que faço;
• Os presentes, deliro não pelo tamanho ou valor mas, pelo seu significado e pela recordação que irão constituir.
Tudo bem misturado faz com que o dia do meu aniversário seja um dia muito especial: é o meu dia!

Não vale a pena fingir que não existe, que é um dia igual aos outros! Nesse dia faço mais um ano quer goste ou não! Mesmo que me esconda debaixo dos lençóis e que durma 24 horas, o dia não desaparece, por isso o melhor é enfrentar e comemorar!!!!!!

27 de novembro de 2009

Dança Comigo!

Hoje vi as imagens dos meus primos, Ica e Teca, a dançarem e resolvi escrever um post a propósito! Como eles dançam bem! Ao vê-los senti que estão juntos para o que der e vier. Parece-me que encontraram o equilíbrio tão necessário para a vida a dois.

O EQUILÍBRIO para mim é a palavra-chave. É claro, que o AMOR está acima de tudo mas, o equilíbrio é muito importante. Sem ele não há amor que aguente, nem dança que não termine no chão!

O casamento é uma dança a dois!
Umas vezes é salsa, rumba e samba, outras vezes é valsa, slow ou até mesmo tango. O pior é quando é a dança da cadeira! Aí o caso é grave! É preciso não perde o lugar nem a compostura.

O casamento é uma dança constante que cansa mas, dá luta!
Temos que nos adaptar e saber conciliar desde o modo como apertamos a pasta dos dentes até ao modo como falamos um para o outro.

A minha mãe, casada há 50 anos com o meu pai, outro dia saiu-se com esta:
“Durante a minha vida tive 5 maridos e o actual é o melhor!” Compreendo tão bem o que quer dizer.

O casamento, como a vida, é feito de fases, boas, más e assim a assim, em todas elas estamos ali, duas pessoas diferentes ou parecidas, nunca iguais, que em si mesmas sofrem mudanças e passam por fases! Os gostos mudam, o à vontade aumenta, a admiração esmorece, a preocupação em agradar relaxa!

Não é fácil mas, enquanto sentirmos que é bom saber que o outro existe e que está ali à mão de semear para ser o nosso par, vale a pena continuar!

No casamento é preciso saber dançar muito bem para que resulte!

24 de novembro de 2009

O meu Bolo de Iogurte

Não tenho o dom da cozinha e não percebo porquê?!?!

Ainda sinto o cheiro do pastelão de maça da minha avó Rosa, o sabor do arroz doce e das lulas gratinadas da Tia Delfina, o frango com maça e as pataniscas de bacalhau da minha mãe são irresistíveis!

Os dotes culinários da minha TiTi Helena (com o seu bolo de Natal, com a açorda de bacalhau...) e da Nina (com as suas saladas com um molho único e delicioso!) são inquestionáveis!

Até "casei" com uma família de boas cozinheiras, a minha sogra e a minha cunhada adoram experimentar novas receitas e são óptimas a executar velhas receitas!

No meio deste mulherio de belíssimas cozinheiras estou eu, com o meu simples bolo de iogurte!
Não sei bem porquê mas, a verdade é que é um sucesso! Tenho grandes fãs do meu bolo!

Como não sou daquele tipo que guarda as receitas só para si, aqui têm:

Ingredientes (a medida de referência é o copo do iogurte):
125g de manteiga, 3 ovos, 1 Iogurte de frutos silvestres de pedaços (passo a publicidade "Corpus Danone”), 3 Medidas de farinha, 3 Medidas de açúcar, 1 Colher de sobremesa de fermento.

Confecção: Bater as claras em castelo e "guardar". Bater a manteiga (previamente derretida) com 3 medidas de açúcar. Juntar as gemas e as 3 medidas de farinha. Misturar o fermento com o iogurte e juntar, por fim juntar as claras em castelo. Deitar a massa em forma bem untada (com manteiga e farinha) e levar ao forno quente, dever-se-á manter uma temperatura de cerca de 180 graus.

Espero que fique delicioso!

18 de novembro de 2009

Força Estranha!

Há momentos em que só uma palavra deve ser dita: FORÇA!

Ao procurar no dicionário a sua definição encontrei: faculdade de agir; energia espiritual, mental ou psicológica; coragem; impulso; toda a causa capaz de modificar o estado de repouso ou de movimento de um corpo. As palavras relacionadas são alento, ânimo, entusiasmo e dinamismo.

Força é uma palavra forte para um sentimento que nos acompanha nos momentos menos agradáveis, mais difíceis e tristes, é um estado de espiríto que nos ajuda a ultrapassar esses momentos.

Já a senti! Senti-a quando o meu avô suspirou pela última vez nos meus braços! Que força estranha! Que sensação! Como fui capaz de o acompanhar, de o sentir partir! Não sei de onde veio, nem sabia que ela estava cá, latente, como a dormir, trouxe-me uma energia, uma coragem que me espantou!

É bom saber que a temos, que existe, que pode aparecer e que a podemos transmitir aos outros. Só espero que ela desperte sempre que for preciso!


15 de novembro de 2009

Ser mãe













Ser mãe é, sem dúvida, a maior alegria da minha vida!
Os meu filhos trouxeram-me um sem número de emoções que nunca imaginei existirem!

Com eles tenho assistido, vivido e sentido as etapas que vamos passando desde o primeiro momento de vida, sempre achando que a que estou a viver é a melhor de todas!

A gravidez (sem enjoos!!!), o nascimento, os meses de colo, o primeiro dente, a primeira palavra, a primeira febre, o primeiro desgosto, os primeiros passos, tudo foi novo para eles e para mim também!

Não me esqueço do cheiro deles quando bébés.
E a dependência que têm de nós nos primeiros meses?
É indescritível...

A escola (que nos meus começou bastante cedo!) também é uma importante etapa, assim como os amigos, as letras e as contas!

Agora estamos na pré-adolescência ou na adolescência, não sei bem que nome científico devo dar!!!! O que é certo, é que começaram as tristezas sem razão; o desejo de privacidade e de uma certa liberdade; as conversas com principio, meio e fim; o desenvolvimento físico mais rápido do que o psicológico; os gostos ou tendências musicais, televisivas e de literatura (para não dizer de Playstation, computador e afins...).

Estou a começar a assistir ao início de uma nova etapa!

Dizem que é normal, os pais questionarem se o acompanhamento, os exemplos e a educação que dão aos seus filhos é a mais correcta, aquela que os tornará bons homens ou boas mulheres! Eu não sou excepção, várias vezes, me questiono se estou a proceder da melhor maneira!

As dúvidas acompanham-me todos os dias, acompanham as decisões que tomo, as conversas que tenho, os exemplos que lhes dou. Nunca imaginei que puxassem tanto por mim!!!! É verdade, a ginástica mental e emocional que tenho que fazer para os acompanhar e guiar é ENORME!

Sinto que tudo o que passámos e fizemos até este momento foi a construção da base, sim da base! A partir de agora é que vamos ver como é que eles se comportam, como é que eles colocam na prática os principios e a educação que têm vindo a receber!

Eles daqui a pouco, daqui a muito pouco, irão dar os seus primeiros voos! E de uma coisa podem ter a certeza (tal como eu sempre tive), para onde forem terão sempre para onde voltar!
O nosso AMOR é incondicional, é verdadeiro, é eterno!

Obrigado meus filhos por tudo o que me fazem sentir e viver!

8 de novembro de 2009

Sobrinhos


Nesta minha praia pretendo escrever sobre muita coisa.
Mas, para já vou falar deles! Ou melhor dele e dela. Os meus sobrinhos...

Podia dizer que são fantásticos, simpáticos, que os admiro, enfim que os adoro mas não, não é isso que aqui quero escrever (apesar de já o ter escrito e de ser a mais PURA verdade!!!).

Sempre fui a "adulta" mais nova da família, a mais protegida, a que estava a viver novas experiências! Havia sempre alguém que tinha já passado por aquilo que eu estava a passar, que tinha sempre uma opinião, um exemplo para me dar, um conselho para eu seguir.

Agora são eles, os adultos mais novos da família. Eles fizeram com que eu subisse mais um patamar. O que estão a viver hoje, vivi eu ontem. Sou a Tia que está sempre à espera que precisem dos tais conselhos, opiniões e exemplos que outrora era eu que recebia!

Adoro sentir que sou uma amiga, um porto de abrigo!
Espero que saibam que podem sempre contar com esta ex-mais-nova-adulta-da-família!

5 de novembro de 2009

O presente!









Este blog foi um presente!!!!
Sim, um presente lindo.
Adorei! Tenho o meu EGO lá no alto.
A minha amiga escritora, pintora, sei lá mais o quê na área das artes e da literatura, achou que eu merecia! Que eu escrevia qualquer coisa de jeito! Qualquer coisa que valha a pena publicar!
Só o tempo o dirá!
Obrigada Sissi das Meias Altas (deve ser Meias por parte da mãe e Altas por parte do pai).

Se a praia da Nena tivesse uma música...



...era esta.