6 de agosto de 2010

Não somos todos iguais!


Começou com os pés de molho em sais e um chá fresco de gengibre…
Depois com velas, música de plim-plim e de quedas de água veio o óleo e as mãos….

Sim e que mãos… com força e afabilidade elas vão percorrendo as costas, agarram-se às omoplatas, tocam em cada vértebra, nas pernas sentem os nervos, os tendões e sei lá mais o quê!?

De barriga para baixo, de braços ao longo do corpo, chega o momento do pescoço e proximidades! Que alívio, que descompressão…por momentos o Mundo que carrego é segurado por aquelas mãos…

A temperatura das mãos e do corpo é quente, até a um pequeno lapso de tempo que ocorre com a chegada dos pés!
É verdade os pés vêm frios, mas logo aquecem ao percorrem às costas, ao passarem pelas pernas e ao caminharem pelos braços até pararem nas mãos…

Com os alongamentos vem a dor, aquela dor que relaxa, que faz sentir até onde vão os músculos, os tendões. Pela primeira vez ouvimos outro som para além da música… estalamos, rangemos…

Chega o momento de ficar de barriga para cima, chega o momento de carregar em todos os botões! Desde a cabeça até aos pés aquelas mãos vão carregando em pontos que têm com certeza significados e ligações importantíssimas, mas que só naquele instante sabemos que existem…e que fazem a diferença.

Volta o momento do pescoço, agora acompanhado pelo peito e pela cara. As mãos continuam quentes, seguras, tranquilas, elas trazem gosto, jeito, começo e também muita amizade e ternura.

Realmente não somos todos iguais! Há quem conhece o seu Dom e trata-o bem, fá-lo crescer e aparecer, sacrifica-se e toma decisões que muitas vezes não são logo compreendidas!

Parabéns e ainda bem que és assim!